Séc. 4 a.C. - segundo a tradição, os Túrdulos estabelecem-se no território;
séc. 1 - 4 - romanização do território de Castelo Rodrigo, confirmado por achados arqueológicos;
séc. 8 - 11 - provável construção dos cubelos (PERES, Damião);
séc. 11, finais - a povoação surge mencionada;
séc. 12, início - primeira edificação da fortaleza (NOGUEIRA);
1129, 4 Agosto - notícia de um Conde Rodrigo Martin, senhor da terra de Aquilar e de outras povoações no reino de Leão;
1147 - a carta de couto concedida por D. Afonso Henriques a Santa Maria de Aguiar menciona Castelo Rodrigo;
1181 - documento que menciona o escudo de armas da povoação, formado por castelo assente em rochedo com um rio em face e uma águia de asas abertas pousada na torre;
1209, 12 Setembro - concessão de carta de foral por D. Afonso IX de Leão;
1208 - 1210 - construção das muralhas;
1215, 1217 e 1230 - Afonso IX de Leão visita Castelo Rodrigo;
1252 - D. Afonso III, rei de Portugal, invade Ribacôa, conquistando grande parte do território, principalmente na região de Castelo Mendo e de Castelo Rodrigo;
1289 - o infante D. Pedro, filho de Afonso X de Castela, é donatário da povoação;
1297, 12 Setembro - com o tratado de Alcanizes, Castelo Rodrigo é incorporado no reino de Portugal;
séc. 14 - D. Dinis ordena a reedificação da fortaleza e da cerca muralhada, com a construção de 13 torreões, torre de menagem, fossos e barbacã;
1301, 19 Outubro - nas Cortes de Lisboa, estão, pela primeira vez presentes, representantes de Castelo Rodrigo;
1373, 23 Maio - D. Fernando dá carta de feira e, pouco tempo depois, ordena a reparação das muralhas;
1383 - 1385 - segunda a tradição, na sequência do facto do alcaide-mor ter jurado fidelidade a D. Beatriz, recusando a entrada do Mestre de Avis, resultou a imposição do escudo nacional invertido no brasão da vila;
1387, Junho - D. João I assenta arraial na povoação; João das Regras tornou-se Senhor de Castelo Rodrigo;
1395 - referida nas Inquirições; 1410 - Vasco Fernandes de Gouveia era alcaide-mor;
1438 - confirmação dos privilégios da vila;
1447 - nas Cortes de Évora, queixa-se o procurador do estado de ruína da fortaleza *1;
1449, 19 Novembro - confirmação dos privilégios da vila; 1451, 12 Maio - nova confirmação dos privilégios;
1476 - a vila foi integrada na Casa de Marialva; 1480 - uma das torres da cerca servia de armaria;
1485, Janeiro - D. João II manda "pôr em recado as fortalezas e lugares da raia, de as prover e levar dinheiro para as reparar das cousas necessárias, assim do corregimento, como da provisão de alguma artilharia"; Diogo de Azambuja é encarregado da missão;
séc. 15, década de 80 - uma das torres é adaptada a armaria, sendo apetrechada com peças de artilharia;
1499, 21 Novembro - início das inquirições sobre os costumes e direitos, tendo em vista a reforma do foral;
1500 - reconstrução da torre de menagem, danificada durante as guerras com Castela, obra a cargo de Francisco Danzilho;
1508, 9 Setembro - D. Manuel I envia Mateus Fernandes, acompanhado pelo mestre pedreiro Álvaro Pires, inspeccionar as obras executadas na vila de Almeida por Francisco Danzilho, mandando que siga para a vila de Castelo Rodrigo para avaliar a necessidade de obras;
1508, 25 Junho - concessão de carta de foral por D. Manuel, sendo o termo doado ao infante D. Duarte;
1509 - representação do castelo efectuada por Duarte d'Armas;
1527, 7 Maio - os moradores do concelho eram responsáveis pela conservação da fortaleza, contribuindo com mão-de-obra;
1517, 20 Maio - carta de quitação de D. Manuel passada a Rui de Andrade, cavaleiro da Ordem de Santiago, do desempenho do cargo de vedor e recebedor das obras das fortalezas de Almeida, Castelo Bom e Castelo Rodrigo;
1530 - após o casamento de D. Guiomar Coutinho com o infante D. Fernando, D. João III faz-lhe a doação da vila e respectivo termo;
1590 - início da construção do Palácio de Cristóvão de Moura :
1594 - D . Filipe I de Portugal elevou a vila a condado, provendo no título D. Cristóvão de Moura;
séc. 17 - construção de novo reduto defensivo;
1600 - 1606 - Cristóvão de Moura habita na vila;
1640, 10 Dezembro - o Palácio de Cristóvão de Moura é incendiado pela população que apoiava a Restauração;
1662 - o duque de Osuna manda o marquês de Buncayolo, superintendente das Fortificações de Castela, fazer uma relação do sítio de Castelo Rodrigo;
1664, 7 Julho - Batalha da Salgadela, em que as tropas dirigidas por Pedro Jacques de Magalhães defrontou as tropas dirigidas pelo duque de Osuna;
26 Novembro - por alvará de D. Afonso VI, a alcaidaria-mor de Castelo Rodrigo é concedida a Pedro Jacques de Magalhães;
1675, 26 Outubro - o tenente-coronel Estêvão Leite de Carvalho toma posse do cargo de governador da Praça; :
1762 - ocupação pelo exército espanhol, comandado pelo Marquês de Soria, no contexto da guerra dos Setes Anos (1756-1763); 1798, 22 Março - Eugénio MacDonald, capitão de Infantaria, é nomeado governador;
1810 - com o objectivo de construir um hospital militar, as tropas britânicas provocaram danos consideráveis nas muralhas;
1834, 20 Abril - aclamação de D. Maria II na Praça;
1836, 25 Junho - a sede da freguesia é transferida para São Vicente de Figueira, depois Figueira de Castelo Rodrigo;
1874 - limpeza da cisterna por iniciativa popular;
1942, Maio - desaterro do Paço e reconstrução de um fortim;1943, 27 Julho a 20 Dezembro - interrupção das obras de restauro;
1945, 11 Abril - a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo delibera proibir a caiação das casas no interior da cerca;
1971, 10 Outubro - inauguração da iluminação eléctrica
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